A QUESTÃO DO DIVÓRCIO“
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mateus 19.9).
Há muitas situações que não foram planejadas por Deus, mas ocorrem em nosso meio. Uma delas é o divórcio, que, diga-se de passagem, é muito utilizado hoje em dia, mas não deveria. Agora, eis a pergunta: é pecado ou não se divorciar? A resposta é sim e não, pois depende dos motivos que levam uma pessoa a sair do compromisso assumido diante do Senhor.
É importante você ler os versículos anteriores ao citado para ter uma visão do assunto. De qualquer forma, seria bom que ninguém tivesse necessidade de utilizar essa abertura que o Mestre permitiu, isto é, essa situação em que o divórcio pode ocorrer. Em caso de prostituição, fica claro que a parte inocente pode lançar mão desse instituto, pois, como alguém pode ficar preso a outro que não respeita o voto matrimonial e é useiro e vezeiro na infidelidade?
Se o Mestre não tivesse dito: Não sendo por causa de prostituição, o divórcio jamais poderia ocorrer. No entanto, ao proferir tal frase excludente, Ele mostrou que, somente nesse caso, a pessoa traída pode separar-se. Se não tiver ocorrido uma infidelidade, quem se casar com alguém divorciado comete adultério.
O ato de ser infiel ao cônjuge é o pior de todos que alguém pode cometer. Ela peca contra a sua metade, pois os dois são uma só carne. No livro de Provérbios 6, do versículo 32 ao 36, está muito claro o que acontecerá com aquele que se torna infiel.
O mundo que jaz no maligno (1 João 5.19) brinca com esse ato tão baixo e sujo. Os perdidos abusam da pessoa traída, chamando-a de “chifruda”, como se ela tivesse culpa pelo erro da outra parte. Quem é infiel deveria receber tais adjetivos qualificativos, pois não se guardou e violou a presença de Deus que era forte na tentação. Tenho certeza de que o Santo Espírito fez de tudo para que esse passo desastroso não fosse dado.
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